Eletroencefalograma: um exame que auxilia na detecção e no tratamento de doenças
16/04/2024
Foto divulgação: banco de imagens

Eletroencefalograma: um exame que auxilia na detecção e no tratamento de doenças

Um dos exames que se tornou um grande aliado no diagnóstico preciso e na indicação correta do tratamento das doenças, especialmente nas relacionadas à neurologia é o eletroencefalograma. Um procedimento que pode ser realizado no Hospital São José de Criciúma, que não é invasivo e que analisa a atividade elétrica cerebral espontânea, captadas através de eletrodos colocados sobre o crânio e couro cabeludo.

“O exame é feito com o paciente deitado, através da colocação de eletrodos no couro cabeludo, com auxílio de uma pasta condutora, que ajuda a fixar o eletrodo e conduz os sinais elétricos cerebrais. O exame pode ser realizado em vigília (paciente acordado), ou em sonolência ou sono (espontâneo ou induzido por medicamentos específicos)”, explica a neurofisiologista do Hospital São José de Criciúma, dra. Gisele Borges de Medeiros (CRM – 8552 | RQE – 5514).

De acordo com a especialista, ainda são feitas provas de ativação durante o procedimento, que aumentam a sensibilidade do exame, a fim de detectar alterações específicas. “Estas provas são a hiperpnéia (respiração forçada e rápida por quatro minutos) e a fotoestimulação intermitente (coloca-se uma luz em frente ao paciente, que pisca em uma frequência variável)”, explica dra. Gisele.

 

Indicações para o exame

O Eletroencefalograma é um exame que é realizado por pelo menos 20 minutos e está indicado para situações como: suspeitas de alterações da atividade elétrica cerebral; epilepsia ou suspeita clínica desta doença; pacientes com alteração da consciência; avaliação diagnóstica de pacientes com outras doenças neurológicas (infecciosas, degenerativas) e psiquiátricas.

Por ser um exame não invasivo, não há contraindicações. “O EEG pode ser realizado em qualquer pessoa que necessite do exame, em qualquer idade, desde recém-nascidos até os mais idosos. No entanto, pessoas com seborreia excessiva, lesões de pele com infecção no couro cabeludo e pediculose podem interferir ou dificultar a realização do exame”, comenta a especialista.

 

Orientações para a realização do exame

Para realizar o exame, é importante que a pessoa esteja alimentada, já que o jejum interfere na atividade elétrica cerebral, podendo deixá-la mais lenta. Segundo a neurofisiologista, também é igualmente importante que o couro cabeludo esteja limpo e seco, e sem a presença de gel ou creme, pois estes interferem na qualidade da aquisição da atividade elétrica cerebral.

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