Um talento que vem sendo cultivado desde a adolescência e se mantém até hoje. É assim que o artesanato em tecidos entrou na vida da colaboradora do Hospital São José, Deise Teixeira Antunes, do setor de contabilidade da instituição. Desde muito jovem ela aprendeu nas aulas presenciais dos clubes de mães a manusear os tecidos e utilizá-los de forma criativa. Mesmo com o seu crescimento e início das aulas dos cursos técnicos e do trabalho, ela não deixou de lado o artesanato que a acompanha até os dias de hoje.

“Faço artesanatos desde a minha adolescência, eu sempre gostei de trabalhos manuais. Sou técnica em administração de empresas e tecnóloga em processos gerenciais. Na minha carreira profissional sempre atuei na área administrativa e financeira e no momento atuo na área da contabilidade no HSJosé. O artesanato sempre esteve presente ao longo da minha vida e é algo que me faz bem, que posso conciliar com meu trabalho e realizar no meu tempo livre. É uma forma de terapia e lazer para mim”, explica a colaboradora Deise Teixeira Antunes.

De acordo com ela, as aulas que, quando jovem fazia presencialmente, aos poucos foram sendo modificadas.  “Aprendi essa arte na adolescência com as aulas presenciais. Quando comecei a trabalhar e estudar, não tive mais tempo de fazê-las, então recorri às aulas virtuais. Sempre que tenho alguma dúvida ou busco aprender novidades, procuro o computador. E é pelas redes sociais que faço a exposição dos meus trabalhos também”, comenta.

Trabalhos realizados

Atualmente Deise faz diversos tipos de artesanatos voltados para a costura criativa, como enxovais de maternidade (babadores, pano de boca, capa para caderneta de vacinação, guirlanda de porta, toalhas personalizadas), panos de pratos, capas de sousplat, máscaras faciais de proteção, guardanapos, aventais e toucas cirúrgicas. Além dos acessórios femininos como laços de cabelo, amarradores, tiaras, faixas de bebês e turbantes.

“A expansão do meu trabalho e como as pessoas o conheceram devo muito a uma colega aqui do hospital, a Rosimeri, que é controladora de acesso. Há um tempo atrás ela tinha um acessório de cabelo que estava danificado e eu me ofereci para arrumar. Ela aceitou, eu corrigi o defeito e ali foi o meu divisor de águas. Ela começou a divulgar o meu trabalho e as pessoas começaram a conhecer melhor o que eu fazia. Antes minhas artes eram somente para uso familiar, e por meio dela eu pude ser conhecida e o que eu fazia se expandiu. Hoje já posso dizer que os meus trabalhos manuais não são mais para a casa, mas sim, estão espalhados para várias pessoas”, garante Deise.