Oftalmologista do HSJosé alerta sobre cuidados com a conjuntivite
12/09/2013

Oftalmologista do HSJosé alerta sobre cuidados com a conjuntivite

Dos vários tipos de conjuntivite, a bacteriana costuma ter um curso crônico e piorar nas estações de inverno e primavera.

Criciúma -Alguma vez na vida todos nós já tivemos os olhos vermelhos, coçando, lacrimejando, as pálpebras inchadas e em alguns momentos, parece que ciscos estão entrando nos olhos.  Todos estes desconfortos podem ser sinal de conjuntivite, doença que pode ser infecciosa ou não.

Ficar atento e tomar todos os cuidados necessários ajudam a eliminar este problema mais rapidamente. O desconforto pode durar alguns dias, mas tem cura.

     A conjuntivite, uma das doenças oculares mais comuns, é uma inflamação da conjuntiva; uma pequena membrana que cobre a região branca do nosso olho. Segundo o médico oftalmologista do HSJosé Dr. Marcos Longo Pizzolatti (CREMESC – 11400), quando esta membrana inflama ou sofre alguma irritação, os vasos sanguíneos  responsáveis por irrigar aquela região tornam-se maiores, o que causa a cor avermelhada, característica da conjuntivite.

Existem vários tipos de conjuntivite, os mais comuns são: Infecciosa, alérgica e tóxica.

Pizzolatti explica, que dentre as infecciosas as mais comuns são as virais, em segundo lugar as bacterianas, que costumam ser agudas. “As conjuntivites virais são altamente contagiosas e é por isso que as pessoas que estão com conjuntivite devem ficar afastadas do trabalho e as crianças da escola/creche. Caso não se afastem todas as pessoas que estão em contato mais próximo correm risco de serem infectadas, ocorrendo um surto. Não se “pega” conjuntivite "pelo ar", ou seja, não transmite de uma pessoa para outra apenas por chegar perto. O problema é que, a pessoa infectada tem muita irritação nos olhos, geralmente coceira, sensação de areia nos olhos, fotofobia (sensibilidade à luz) e lacrimejamento, o que faz com que fique mexendo nos olhos constantemente. Então, acaba por contaminar as mãos e ao cumprimentar outras pessoas, por exemplo, transmiti os vírus. Os sintomas costumam durar por volta de uma semana, mas em alguns casos podem perdurar por ate mais de um mês, tornando-se então uma conjuntivite crônica. Isto é a exceção”, destaca o especialista.

     O médico afirma ainda, que o problema pode ser evitado com a higiene das mãos, e diminuindo os contatos diretos, além do compartilhamento de toalhas de rosto com quem está infectado. Fazer uso de álcool gel, além de prevenir as gripes e outras viroses, são atitudes que ajudam na prevenção da infecção de conjuntivite também.

Já as conjuntivites bacterianas costumam dar sintomas parecidos, porém com intensa secreção purulenta associada. O modo de contagio e de prevenção é o mesmo. Como o próprio nome diz, são causadas por bactérias. Pizzolatti certifica que, as conjuntivites alérgicas geralmente estão associadas a outros tipos de alergias como a asma, dermatite e especialmente a rinite alérgica. “O sintoma mais comum é o prurido (coceira), que costuma estar acompanhando de hiperemia (vermelhidão). São bem mais comuns em crianças e adolescentes, e costumam ter um curso crônico e piorar nas estações de inverno e primavera”, pontua o médico.

     As conjuntivites tóxicas são causadas por produtos químicos que podem entrar em contato com os olhos. Estes, são comuns por exemplo, em indústrias, laboratórios e atividades profissionais, mas também por maquiagens e em muitos casos por uso excessivo de colírios. Os componentes chamados conservantes que estão presentes nos colírios (para protegê-los de serem infectados dentro do frasco), podem provocar conjuntivite tóxica em pacientes que abusam dos colírios.

Por isso, o médico enfatiza a importância de procurar um especialista quando a pessoa estiver com sintomas de conjuntivite.

“O médico oftalmologista vai diagnosticar qual o tipo exato de conjuntivite e consequentemente, vai indicar o tratamento adequado. Não se deve jamais utilizar colírios sem procurar um médico antes, visto que em alguns casos um colírio utilizado incorretamente pode acarretar em complicações sérias aos olhos e à visão”, finaliza Pizzolatti.

 

 


 

--

 

Katia Farias

SC 2895 JP

Assessora de Comunicação

Hospital São José

(48) 3431 1510        

www.hsjose.com.br

Notícias São José