O amor e cumplicidade de pai e filho, sentimentos que se mantém mesmo com a distância
08/08/2021

O amor e cumplicidade de pai e filho, sentimentos que se mantém mesmo com a distância

O amor e cumplicidade de pai e filho, sentimentos que se mantém mesmo com a distância
     
     Talvez um grande e difícil desafio para as pessoas que vem de outro lugar, em busca de novas oportunidades, seja enfrentar à distância da família e das pessoas que amam.
Muitas vezes, a busca por um emprego novo, faz com que “este distanciamento” se torne necessário. Foi o que aconteceu com a Cecília Jerônimo Pedrosa, que está em Criciúma há três anos e trabalha no Hospital São José há um ano como auxiliar de cozinha. Os pais moram em Belém do Pará, e 3,5 mil quilômetros a separa dos pais. 
     Há dois anos Cecília não via os pais, e, logo que completou um ano de trabalho, sua primeira iniciativa foi marcar viagem para passar uns dias com a família. “Vim para Criciúma depois que meu marido conseguiu emprego aqui, viu que na cidade tinha oportunidade de trabalho e conseguiu; mas somente um ano depois, eu e meu filho viemos. Até conseguir um trabalho não puder voltar para visitar meus pais. A saudade é grande e a gente sente muita falta, e isso é todo dia, mas graças a Deus consegui ver eles um ano depois que iniciei meu trabalho no Hospital São José. Aproveitei para comemorar o dia dos pais com antecedência”, comenta Cecília.
Quase todos os dias, Cecília mantém o contato com as pessoas que ama e tenta mesmo que de forma virtual, estar presente na vida de todos os familiares.
     Segundo a colaboradora, hoje, a disponibilidade das redes sociais e chamadas de vídeo, facilitam para tentar ao menos, matar um pouco a saudade. “A gente sabe que não é igual né, estar perto, abraçar, olhar no olho e poder ajudar quando necessário; mas hoje sei que foi necessário e tenho que seguir aqui. Falar por vídeo e ver o que acontece do outro lado do país com as pessoas da minha família por meio das redes sociais já ajuda um pouco a matar essa saudade que é grande”, comenta Cecília.
Os planos de Cecília são para que, nas próximas férias, ela vá novamente visitar a família.

 

Cumplicidade de pai e filha

 

     Muitas histórias de amor e parceria podem ser vistas em meio aos mais de 1700 colaboradores do HSJosé. É o caso da Ana Karolina Fernandes Calegari de 23 anos, que trabalha há cinco no Hospital São José. Todos os dias, ela sai de casa junto com o pai;  percorrem o mesmo trajeto até o local de trabalho, sobem a mesma rampa para ter acesso a entidade e registrar seus horários, após isso, cada um segue para sua área de atuação. Ana trabalha no serviço de quimioterapia e João é motorista da instituição há 15 anos. “Eu e meu pai temos uma relação muito boa, ele realmente é uma pessoa especial; até nos vemos algumas vezes pelos corredores e percebo como ele é com as pessoas aqui; noto que esse carinho e atenção com as pessoas é a mesmo que tem com a gente em casa, com amor e atenção. Ele é o melhor mesmo”, pontua Ana Karolina.
Para Ana, este respeito e carinho que o pai tem pelo colegas de trabalho e por todos ao seu redor, refletiu em muito a forma como ela também trata as pessoas hoje, com respeito e admiração. “Ensinamentos que serão levados para sempre”, comenta.

 

Curiosidade: No Brasil, a data de dia dos pais começou a ser comemorado no dia 16 de agosto de 1953 e foi pensada por um publicitário chamado Sylvio Bhering, que na época, era diretor do jornal O Globo e da rádio homônima. 
O publicitário pensou sobre a iniciativa para associar a data ao dia de São Joaquim, pai de Maria, mãe de Jesus Cristo, que é comemorado em 16 de agosto, no calendário litúrgico da Igreja Católica, pois na época, a maioria da população era predominantemente constituída de católicos. Desta forma a data foi deslocada para o segundo domingo do mês de agosto.

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Notícias São José