Criciúma – Para melhorar o fluxo de abastecimento e diminuir gastos no serviço de hotelaria do hospital, o departamento da tecnologia de informação do HSJosé, implantou um novo sistema que faz um rigoroso controle de entrada e saída de todas as peças utilizadas no setor de rouparia da instituição.

O serviço de hotelaria do HSJosé, onde esta inserida a rouparia, precisa abastecer todos os setores com roupas hospitalares, lençóis, toalhas, toucas cirurgias, etc.           

     O objetivo final do serviço de lavanderia e rouparia hospitalar, é transformar em quantidade estabelecida, no tempo adequado e com segurança, a roupa suja e contaminada em roupa limpa. Um bom sistema de processamento da roupa é fator de redução das infecções hospitalares, por isso, a constante preocupação em melhorar os processos.

Maria Aparecida Salvatto, é vice administradora do HSJosé e percebeu que havia a necessidade de controlar e diminuir a quantidade de material utilizado nos setores.

Um novo levantamento foi realizado e todos os itens cadastrados criteriosamente.   “Após o levantamento, o serviço da tecnologia de informação do hospital, criou um programa que funciona em nosso sistema interno o TASY, uma nova ferramenta foi adicionada ao sistema, e esta, nos mostra quais e quantos itens da rouparia cada setor esta utilizando. Qual a necessidade diária, se há falta, oque sobra, etc. Tudo é controlado via sistema interno. Antes, os setores eram abastecidos conforme a necessidade de cada um, não havendo um controle sobre as peças utilizadas. Com o novo sistema, diminuímos a quantidade utilizada e controlamos o fluxo, além de não haver mais perdas, oque gerava um gasto desnecessário. Hoje as peças que realmente não servem mais para uso, são substituídas, mas falta não existe mais”, ressalta Maria Aparecida.

     Com o novo sistema, agora é possível controlar toda entrada e saída de qualquer item da lavanderia, sem perda ou desperdício.

Hoje é possível fazer o recolhimento e abastecimento dos setores até às 21h, pois cada setor recebe sua quantidade determinada por uma média de pacientes internados, e entrega as peças já cadastradas que foram utilizadas durante o dia para a equipe de apoio, que leva as roupas sujas para lavanderia. O material utilizado durante um dia todo no hospital, agora são lavados durante a madrugada, o estoque fica sempre abastecido, e os setores recebem reposição de material, apenas quando há uma emergência.

“A implantação deste processo no sistema Tasy foi importante para alinhar os objetivos do negócio padronizando a forma de execução das atividades, possibilitando também, a criação de indicadores para medição, concatenando com as estratégias da instituição e, o mais importante, visando uma melhor qualidade no atendimento ao cliente interno e externo”, explica Alessander Gonçalves, Analista de Projetos em TI do HSJosé, responsável pelo projeto na parte de Sistemas.

Entendendo o processo

Em um primeiro momento a roupa contaminada chega, as peças são separadas e lavadas. Logo após a lavagem, já em uma área limpa e adequada ao processo, as peças passam pela centrifuga, secadora e por último pelo procedimento de calandragem. Nesta operação, as peças como: lençóis, colchas leves, campos, etc, são passados, ficando com aspecto liso e macio. Depois de passadas, as peças são dobradas e estocadas, e é neste momento que se faz necessário a conferência,  efetuando a entrada das peças no sistema e de acordo com a solicitação e demanda de cada setor;  para que haja um controle e distribuição necessária aos setores.

Anteriormente conforme os pacientes ou acompanhantes solicitavam, as roupas eram substituídas, fazendo com que sobrecarregasse a lavanderia, aumentando significativamente a quantidade de itens que precisam ser lavados, passados, recolhidos e distribuídos novamente.

Com o controle e informatização do processo, conseguiu-se reduzir custos e certamente mais controle na logística de rouparia da Instituição.