Hospital investe em eficiência energética
14/01/2014

Hospital investe em eficiência energética

 

A lavanderia do HSJosé ocupa um papel importante na prevenção de infecções.

 

Há quem não saiba, mas nos hospitais existe um pro­cedimento altamente rigoroso para manter a qualidade e segurança dos pacientes quanto ao processo de lava­gem, secagem e calandragem (prensar e passar a roupa) das roupas de cama e banho de uma unidade hospitalar. Tudo para assegurar a qualidade dos itens utilizados pelos pacientes.

Os serviços de lavanderia, rouparia e costura de um hos­pital são fundamentais para o bom funcionamento da instituição, pois a eficiência de seu funcionamento con­tribuirá para a competência do hospital. O objetivo final do serviço de lavanderia hospitalar é transformar a roupa suja e contaminada em roupa limpa. Um bom sistema de processamento da roupa é fator de redução das infecções hospitalares.

     No HSJosé a situação firma-se no ideal de qualidade e comprometimento com a saúde do paciente que utiliza dos serviços da instituição. A lavanderia do hospital é um dos principais serviços de apoio ao atendimento dos pa­cientes, responsável pelo processamento da roupa e sua distribuição em perfeitas condições de higiene e conser­vação, em quantidade adequada a todas as unidades do hospital.

Em um grande espaço, preparado para realizar apenas este tipo de tarefa, os colaboradores do setor precisam fi­car atentos ao processo. Em um primeiro momento, a rou­pa contaminada chega, as peças são separadas e lavadas. Logo após a lavagem, já em uma área limpa e adequada ao processo, as peças passam pela centrífuga, secadora e, por último, pelo procedimento de calandragem. Nesta operação, as peças, como lençóis, colchas leves e campos, são passadas. Em seguida, as peças são dobradas e esto­cadas. Após o aquecimento, a calandra é operada de for­ma contínua, para evitar desperdício de energia.

Pensando em garantir a qualidade nos serviços e tam­bém a qualidade ambiental, o HSJosé possui uma caldei­ra movida a gás natural, o equipamento colabora para o processo de lavagem e secagem de toda roupa suja da instituição. O equipamento já funciona desde 2011, e desde então,  traz uma evolução no sistema que gera energia para o hos­pital, principalmente para o aquecimento de água. A cal­deira, vinda do Rio Grande do Sul, substituiu a queima de lenha, numa média de 12 metros cúbicos por dia. Com recursos próprios, o investimento foi de R$ 90 mil. “Antes, gastávamos muita lenha, e como aqui todos os serviços de higienização e limpeza utilizam água quente, a fumaça incomodava a população local”, conta Irmã Felícita, direto­ra Operacional do HSJosé.

Os gastos aumentaram, mas os benefícios também estão significativamente maiores. O novo combustível traz ga­nhos operacionais e de eficiência energética, além de ser uma tecnologia limpa. De acordo com o administrador do HSJosé, Laércio Ferrari, a questão ambiental foi o ponto mais relevante para a troca de combustível. “O uso do gás natural coloca o hospital em um novo patamar de mo­dernidade, respeito à comunidade e ao meio ambiente”, salienta. A instituição hospitalar de Criciúma é a décima do estado a adotar o uso de gás natural.

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